CASA DE CAMPO DOS SONHOS, COM TODO O CONFORTO

Brise Arquitetura constrói do zero, na região serrana do Rio, refúgio de família.
Dividida em blocos, a casa aproveita ao máximo a interação com a natureza.

As arquitetas Bitty Talbot e Cecilia Teixeira, do escritório BRISE ARQUITETURA

Um terreno de cinco mil metros quadrados, em um condomínio em Itaipava, distrito de Petrópolis, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, foi uma verdadeira tela em branco para a dupla Cecilia Teixeira e Bitty Talbot, do escritório Brise Arquitetura, desenvolverem do zero um projeto de casa de campo, com 480 m2 de área construída.

O casal já havia feito um projeto com a Brise Arquitetura, do apartamento onde eles moram no Rio de Janeiro, e tiveram bastante sinergia; com a demanda por construir uma casa de campo, buscaram novamente as arquitetas. Este era um sonho futuro dos clientes – o marido está prestes a se aposentar e gostaria de ter um local para passar mais tempo na região, prolongando os finais de semana – mas a demanda por isolamento social dos últimos anos, com a pandemia, acelerou o processo de buscar um terreno e projetar a casa.

“Os clientes queriam um projeto com cara de casa de campo, simples, elegante e que coubesse no bolso, para conseguir começar e finalizar as obras sem grandes surpresas. Foi necessário fazer o projeto todo, levantar todos os orçamentos, antes de começar a execução”, revela Bitty, contando que a negociação e o projeto levaram seis meses, enquanto o período de obras até a finalização durou um ano.

A casa é dividida em três blocos: no centro, fica o bloco da área social, que reúne sala, cozinha, área gourmet e varanda; à direita, é o bloco da área íntima, com quatro suítes e rouparia; à esquerda, fica o bloco com área de serviço, garagem e depósito, voltados para os fundos da casa, além de sauna e lavabo voltados para a piscina.  A área externa ainda dispõe de uma lareira ao ar livre. “O conceito do projeto é que fosse uma casa transparente dentro do terreno, com ambientes integrados entre si e com o jardim. Para isso, fizemos os blocos separados e usamos grandes janelas e fechamentos em vidro para trazer o exterior para dentro da casa. Os clientes adoraram essa ideia”, conta Cecilia. 

Essa proposta predomina especialmente na área social: “quando você entra na sala, você vê através dela, vê o jardim do outro lado. O pé direito alto, com madeiramento do telhado aparente, reforça a sensação de amplitude”, descreve Bitty. Para compor os interiores com toda essa interferência externa, a paleta de cores adotada é suave e natural, com elementos em madeira na sala e na varanda gourmet, e toques de verde na cozinha, que ganhou armários laqueados nessa cor. A casa inteira tem o mesmo piso, um porcelanato cinza-claro, em prol da praticidade e facilidade de manutenção.

A cozinha foi pensada especialmente para a cliente, que ama cozinhar: ela é totalmente aberta para a sala de jantar e dispõe de uma ilha central, onde as pessoas podem se acomodar e interagir durante o preparo das refeições. Já os quartos contam com maior privacidade, mas continuam integrados ao jardim por portas que abrem para fora da casa. “Fizemos também uma passagem entre os blocos da área social e íntima como se fosse um corredor transparente, com vidro nas laterais e no teto, com cobertura de palhinha. Por ali, você também pode acessar o jardim da piscina”, explica Cecilia.

Quanto à decoração, as arquitetas contam que não seguiram nenhum modismo ou estilo pré-determinado. Trata-se de uma casa pensada para ser confortável e acolhedora”, afirma Bitty. No mobiliário, foram aproveitadas algumas peças de acervo dos moradores, além de um garimpo feito pelo próprio cliente, que tomou a frente para comprar tudo. “Fazíamos um caderno de referências e ele procurava pelos móveis, equipamentos e luminárias correspondentes que achasse mais em conta”, relembra a arquiteta.

O resultado e a satisfação dos clientes ao ver a casa pronta compensaram todos os desafios desse projeto. “Fizemos a casa a tempo para as Festas no final do ano passado, levando um ano exato de obras, dentro do orçamento predeterminado pelos clientes e ainda no meio de uma quarentena. Tivemos que escolher o material disponível no mercado, com antecedência, para estar disponível no momento da obra. Muitas coisas que propusemos tiveram que ser alteradas pelo tempo longo de espera ou por ter encarecido durante a pandemia. Mas os clientes ficaram tão felizes com o resultado, e a gente também gostou tanto, que até esqueceu desses percalços. Foi corrido e trabalhoso, mas muito prazeroso, com uma troca muito legal com os moradores”, finaliza Bitty.

Ficha Técnica:

.                     Autoria do projeto: arquitetas Bitty Talbot e Cecília Teixeira, do escritório Brise Arquitetura

.                     Instagram: @brise_arquitetura

.                     Fotógrafo: Denilson Machado, do MCA Estúdio (@DenilsonMachadoMCA, @mca_estudio)

.                     Tipo de imóvel e localização: casa de campo linear em Itaipava, distrito do município de Petrópolis, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de uma casa para passar as férias e finais de semana.

.                     Área total do terreno: 5 mil metros quadrados

.                     Área total construída: 480m2

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